Você já saiu de uma consulta médica se sentindo frustrada? Ou teve dificuldade em explicar o que estava sentindo, com medo de não ser levada a sério? Essa é a realidade de muitas mulheres imigrantes que enfrentam a transição menopausal longe de casa.
A sensação de estar perdida e invisível
No Brasil, já é comum encontrar resistência e desinformação sobre as fases da ‘menopausa’. Agora imagine lidar com isso em outro idioma, com outro sistema, outra cultura e médicos que, muitas vezes, nem entendem as particularidades do seu corpo?
O resultado é comum: exames atrasados, diagnósticos equivocados, e aquela resposta que você já deve ter ouvido… “Está tudo normal para a sua idade.” Mas no fundo, você sente que não está.
5 passos para lidar com o sistema de saúde do seu novo país
- Entenda o sistema de saúde de onde você vive agora: pesquise sobre os direitos das mulheres imigrantes. Em muitos lugares, você tem acesso a atendimentos gratuitos, exames preventivos e até tradutores. Saber disso te dá autonomia!
- Não minimize seus sintomas: insônia, fogachos, cansaço extremo e irritabilidade são sintomas comuns na transição menopausal, mas não são normais a ponto de serem ignorados. Você merece ser ouvida!
- Se Prepare para as consultas: leve anotações dos sintomas, datas do ciclo, mudanças emocionais e etc. Isso ajuda a guiar a conversa e mostrar que você conhece o seu corpo. E, se achar que vai se sentir mais segurança, vá acompanhada.
- Priorize profissionais que olhem para você como um todo: a medicina e a ginecologia convencional nem sempre contemplam as questões emocionais, hormonais e sociais da mulher 40+. Por isso, a medicina integrativa é um caminho mais acolhedor e completo.
- Busque atendimento em português com quem entende seu contexto: você não precisa se explicar tanto quando fala com alguém que compartilha da sua cultura e idioma. E aqui, no Programa SobreViver a Menopausa, é exatamente isso que você encontra: acolhimento, linguagem acessível e estratégias integrativas e individualizadas.
VOCÊ NÃO PRECISA DAR CONTA DE TUDO ISSO SOZINHA!
Mesmo vivendo uma fase cheia de transformações e “incompreensões”, é importante saber que você não é a primeira e nem a única mulher imigrante a enfrentar esses desafios. Se sentir perdida no sistema de saúde não significa que você está perdida de si mesma!
Uma metodologia única e elaborada por uma média ginecologista que também é imigrante.
Porque ninguém entende melhor uma mulher imigrante do que outra mulher imigrante.
Com carinho,
Dra. Swanie Passos
Ginecologista no Brasil – CRM 3132-SE